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O filme “Basquiat. Traços de uma vida” foi escrito e dirigido por Schnabel.
O drama conta a trajetória de Jean Michel Basquiat. Pintor norte-americano, negro, vindo de uma família classe média.

Basquiat seguia o estilo da arte contemporânea, suas pinturas apresentavam aspectos surrealistas. Onde suas obras retratavam o mundo dos sonhos, dos sentimentos do artista, o seu mundo interior.

A história do artista é surpreendente. Um jovem “perdido”, usuário de drogas que havia se afastado de casa e chegou a morar em uma caixa de papelão no meio de uma praça e em um tempo muito curto se vê em contato, e fazendo parte da alta sociedade sem grandes esforços.

O filme mostra com muita freqüência o uso de drogas. Basquiat aparece em quase todas as cenas do filme drogado. Sua atenção era voltada para o seu interior como é típico de usuários de drogas, apresentava características de uma pessoa sonhadora, totalmente fora da realidade. Tinha o semblante sempre tranqüilo e alheio ao mundo que o cercava. Em uma cena em que Basquiat não estava sob o efeito de entorpecentes, ele diz que a qualidade de seu trabalho havia caído, deixando claro a sua escravidão em relação às drogas.

É possível perceber em várias passagens do filme à presença do racismo. Um dos exemplos onde este fato se torna evidente se dá quando Basquiat esta em uma loja e quer comprar caviar e o atendente o trata com ar desconfiado e de superioridade, demonstrando grande preconceito por se tratar de uma pessoa negra. No decorrer do filme em várias cenas Basquiat é lembrado e citado em conversações como sendo o único pintor negro a ter o reconhecimento de sua arte.

O filme reproduz com exatidão os conceitos da arte contemporânea. Como a idéia de “qualquer” objeto estando em um ambiente (espaço) de arte se torna arte. Basquiat antes de ficar famoso era apenas um vândalo que pichava as ruas e assinava com o nome de SAMO. Quando se torna um pintor conhecido, suas pichações se tornam arte e passam a

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