Resenha " O princípe" , Maquiavel
Maquiavel é o responsável por uma das obras mais importantes da atualidade. Considerado um clássico, “O Príncipe” será analisado e sintetizado nesta resenha, livro que foi entregue ao Lourenço de Médici, como um presente de seu súdito. A obra dele vive eternizada na história, ela foi utilizada posteriormente por muitos soberanos como um manual do principado, em virtude de ter sido um bom instrumento para a realização de conquistas e da manutenção do poder. Entretanto, Maquiavel vai muito além, ele expõe comportamentos ideais de um príncipe baseados em métodos que chegam a ser grotescos e impiedosos. Assim, surge o adjetivo maquiavélico que tem como uma de suas definições como um comportamento que se abstém da moralidade. A leitura dessa resenha irá expandir os conhecimentos daqueles que lerem e estimulará com que o leitor leia o livro na íntegra. Maquiavel explica os tipos de principados em hereditários, novos e os mistos. Os hereditários são aqueles em que o trono é herdado, ou seja, transmitidos por uma sucessão. Os novos podem ser “totalmente novos”, enquanto os mistos são conquistados por um principado hereditário. Os principados hereditários facilmente serão mantidos a menos que forças atípicas atinjam o território, e provavelmente, será possível o retorno ao poder. “...logo que qualquer adversidade venha a se abater sobre o usurpador, ele o recuperará” (p.2). Os principados mistos exigem maiores dificuldades para a manutenção do poder, Maquiavel justifica a forma natural de como o território foi conquistado. “Isso vem de outra necessidade natural e comum, a de ofender sempre, tanto por meio das tropas como por meio da infinidade de injúrias que a nova conquista traz consigo,aqueles que serão, a partir de então, os súditos do novo príncipe” (p.4). Com isso, o autor expõe em uma espécie de autoajuda formas de manutenção do poder, como alguns princípios que ele julga ser necessário, acabando com a