Resenha Crítica do livro: O Príncipe Nicolau Maquiavel foi um historiador nascido em Florença no dia 3 de maio de 1949, apesar de desde novo ter sido preparado por seu pai para entrar no meio político, só o veio a fazer quando já tinha 29 anos como secretario na República Florentina. Maquiavel serviu ao governo de Lourenço Médici por 14 anos quando então foi afastado, dando início as suas obras, dentre elas a mais conhecida, o livro O Príncipe que basicamente fala sobre o uso do poder, e a dedicou a Lourenço Médice II visando reingressar as suas funções. A obra destina-se a governantes, com o objetivo de compreender e orientá-los sobre os desafios encontrados na conquista, posse e queda de principados, trata-se da arte de governar. O livro contém várias circunstâncias possíveis de serem encontradas pelos príncipes no governo de suas repúblicas e adesão de novos territórios. Segundo Maquiavel, o bom governante tem de ser um homem de virtù, pois assim se torna sábio para ser bom com seu povo e saber usar o mal quando necessário, como ele mesmo diz, ‘’é melhor ser temido do que ser amado’’, mas nunca odiado. O príncipe deverá se comportar como um ator político, pois ele pode ou não ser um homem de família, religião, verdades ou bondoso, mas tem de parecer ser todas essas características porque o povo julga mais pelos olhos do que pela mão, por estarem em uma posição de espectador. A obra defende a centralização do poder, pois quando necessário de ser fragmentada, deverá instalar colônias com forças militares mesmo que não atuem, mostram poder ao povo que temerá qualquer tipo de ameaça. Portanto, Maquiavel conclui que o bom governante tem de ser tanto bom quanto mal dependendo das circunstâncias necessárias, ele diz que o príncipe deve ser como a raposa e o leão, pois o leão não sabe se defender das armadilhas e a raposa não sabe se defender da força bruta dos lobos. Portanto é preciso ser raposa, para conhecer as armadilhas e leão, para aterrorizar os lobos.