Reforma na Alemanha
O principal nome da Reforma na Alemanha foi Martinho Lutero, que começou a questionar as medidas da Igreja Católica. Era a época do Império Romano-Germânico, formado pela Suíça, Boêmia, Holanda, Áustria e Alemanha.
Naquele período, a Igreja recebia doações de vários países para se organizar. No caso de países com monarquia consolidada. A Alemanha, que se encontrava dividida, colaborava com a Igreja romana. Com os sermões de Martinho Lutero, contrários às práticas da Igreja Católica, os alemães começam a entender que sua fortuna estava sendo apropriada por Roma.
Em outubro de 1517, Martinho Lutero afixou 95 teses em latim na porta da igreja de Winttenberg. Todas elas eram contrárias às atitudes da Igreja. Lutero era professor de teologia e sacerdote e, em visita a Roma, ficou impressionado com a riqueza e o luxo que envolvia a corte. Com suas teses, rompe com Roma e encoraja a população da Alemanha a se opor às práticas da Igreja Romana. As obras de Lutero tornam-se prolíficas entre os anos de 1517 e 1520. Aliado à imprensa, publicou textos e manifestos que podiam ser lidos pela população alfabetizada. Com a disseminação de suas crenças, Roma reage rapidamente contra Lutero.
Porém, ao contrário de outros críticos da Igreja, que acabaram sendo mortos, Lutero era protegido pela nobreza da Alemanha e por Frederico II, príncipe da Saxônia. Outro fator que o ajudou foram os problemas enfrentados por Carlos V, então imperador do Sacro Império Germânico, que não foi capaz de impedir os avanços de Lutero e seus adeptos.
A partir deste momento, todos os grupos que rompiam com a Igreja passavam a ser chamados de protestantes, formando cidades, que se reuniram no ano de 1529 na Liga de Smalkalde com o objetivo de se proteger das forças de Carlos V, que começava a investir contra os seguidores de Lutero. Após muitos conflitos, foi proclamada a Paz de Augsburgo, tratado que estabeleceu a tolerância oficial dos