Jean-Baptiste Debret
Integrou a Missão Artística Francesa (1817), que fundou, no Rio de Janeiro, uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes, onde lecionou uma fazenda.
De volta à França (1831) publicou Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839), documentando aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira no início do século XIX.
Uma de suas obras serviu como base para definir as cores e formas geométricas da atual bandeira republicana, adotada em 19 de novembro de 1886.
Índice [esconder]
1 Juventude e início de carreira
2 A Missão Artística
3 Viagem pitoresca e histórica ao Brasil
4 Neoclassicismo, Romantismo e a obra de Debret
5 Debret, Diderot e o Iluminismo
6 Debret: plagiador?
6.1 Apreciação
6.2 Encontro em Paris
7 Pinturas de Debret
8 Referências
9 Bibliografia
10 Ver também
11 Ligações externas
Juventude e início de carreira[editar | editar código-fonte]
Primeira distribuição das cruzes da Legião de Honra, em 14 de julho de 1804, 1812.
Filho de Jacques Debret, funcionário do parlamento francês1 e estudioso de História Natural e Arte, e irmão de François Debret (nascido em 1777), arquiteto, membro do Institut de France. Era parente (primo) de Jacques-Louis David (1748-1825), líder da escola neoclássica francesa. Estudou no Lycée Louis-le-Grand. Foi aluno da Escola de Belas Artes de Paris, na classe de Jacques-Louis David. Também chegaria, como seu irmão François, ao Institut de France. Obteve em 1791 o segundo prêmio de Roma, com a tela Régulus voltando a Cartago.
A Revolução Francesa necessitava de engenheiros que entendessem de fortificações; foram, então, selecionados alguns dos alunos mais brilhantes para o curso de Engenharia. Debret foi um dos escolhidos, tendo estudado engenharia por cinco anos, seguindo a tradição da família, na École Nationale des