Ivan Illich

Sua principal obra é DeschoolingSociety, traduzida erroneamente para o português como Sociedade sem Escolas. Nesta obra ele dissemina suas ideias de que a escola atual (da época) está tornando-se uma reprodutora do capitalismo, ou seja, esta formando consumidores, trabalhadores, sujeitos acríticos que se sujeitam ao consumismo e ao capitalismo atual, sem criticar a sociedade à sua volta. Esquece, portanto de sua real função: educar os sujeitos, em qualquer idade desde que queiram aprender. Ele faz uma crítica a forma como a escola esta organizada, ela não atende aos interesses dos alunos, dos sujeitos, mas do consumismo, capitalismo sendo reprodutora dos mesmos. Por isso, ele fala também da desescolarização da sociedade, no sentido de quebrar, de reorganizar, de retirar a forma institucional, burocrática que se tem. Não é possível uma educação universal através da escola. Seria mais factível se fosse tentada por outras instituições (...). A atual procura de novas saídas educacionais deve virar procura de seu inverso institucional : a teia educacional que aumenta a oportunidade de cada um de transformar todo o instante da sua vida num instante de aprendizagem (...).” Ivan Illich (em 1970 no prefácio de Deshooling society)
A educação universal pela escolarização não é viável e não será se tentar alcançá-la pelo viés das alternativas institucionais elaboradas sobre o modelo do sistema escolar atual. ** Aquela onde forma sujeitos acríticos, centrada no professor, desconsiderando a realidade e o interesse do aluno.
Nem as novas atitudes dos professores com relação a seus alunos, nem a proliferação de novos instrumentos e métodos, nem uma extensão da responsabilidade dos educadores a todos os aspectos da vida de seus estudantes, conduzirão à educação universal.
À pesquisa atual de novos meios de superação, é necessário opor outra pesquisa, que seja sua antítese institucional: a formação de redes educativas que aumentem as chances de aprender, de partilhar, de se