Isostasia

ISOSTASIA

De acordo com o Princípio de Arquimedes todo corpo imerso em um fluido sofre ação de uma força (empuxo) verticalmente para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo.

O princípio descrito acima pode ser observado no equilíbrio gravitacional existente entre a litosfera e a astenosfera da Terra, a saber, isostasia. A busca por esse equilíbrio ocorre de maneira compensatória, ou seja, grandes massas (porções do relevo mais altas) se equilibram mantendo “raízes” mais profundas na astenosfera. O mesmo ocorre de maneira inversa, ou seja, a diminuição da massa existente na superfície irá causar uma elevação na crosta. O movimento de rebaixamento se dá por escape lateral de material astenosférico, causando soerguimento de regiões adjacentes assim como a elevação da crosta irá causar o rebaixamento de regiões próximas. Partindo da observação destes movimentos surgiram algumas teorias, dentre as quais duas se destacam:

1. MODELO DE AIRY
No modelo de Airy, as densidades nas diversas partes da crosta são aproximadamente iguais. As montanhas são mais altas por terem raízes mais profundas.

2. MODELO DE PRATT
No modelo de Pratt, a camada superior rígida é composta de blocos que têm, aproximadamente, a mesma profundidade, mas são de densidades diferentes. Nesse caso, as montanhas são mais elevadas por serem compostas de rochas de menor densidade que as existentes nas regiões vizinhas.

O equilíbrio isostático pode ser abalado por várias causas, dentre elas:
Erosão
A erosão retira sedimentos da parte superficial fazendo com que haja uma diminuição do peso causando, assim, o que pode ser chamado de reemergência.

Arrefecimento e degelo
O depósito de gelo causa o afundamento isostático e o derretimento do mesmo causa a reemergência.

Fonte: estudandogeologia.blogspot.com.br