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By FABIO DIAZ MENDES | Published quinta-feira, 6 de setembro de 2012
A música “Tocando em frente”, de composição de Almir Sater e Renato Teixeira, sempre me fascinou. Quando a ouço sinto uma grande satisfação e começo novamente a desenvolver reflexões, ela parece convidar-nos a isso. Que felicidade tiveram os autores nesta letra, poética e filosófica. Eu extraio muitos valores e lições dela. É motivadora. Por isso, resolvi aqui externar algumas das reflexões que esta música me proporciona, e tenho certeza que muitos que lerem esta crônica, com certeza passarão a ouvir “Tocando em frente” com outros ouvidos.
“Ando devagar porque já tive pressa/E levo esse sorriso porque já chorei demais/Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,/Só levo a certeza de que muito pouco eu sei,/Nada sei.”
Com o tempo o ser humano aprende a controlar a ansiedade. Quando se é jovem a impulsividade e ansiedade são atributos quase que comuns a todos, mas, ao passo que se envelhece, adquire-se experiência, e com esta aprende-se a ler melhor determinadas situações onde, na maioria das vezes, sabemos que o resultado poderá ser diferente, e diverso daquele que num primeiro momento se apresenta. Tem aqueles que demoram um pouco mais para conquistar este controle na vida, o de saber esperar, ter paciência. Falei dos jovens, porque os jovens sem experiência acabam quase sempre “metendo os pés pelas mãos”, mas tem muito adulto que também é assim. Acho que é difícil criar um padrão comportamental com base na faixa etária, talvez, até um erro. Maturidade nem sempre acompanha a idade biológica. Para muitos, ela nunca chega.
Não adianta termos ansiedade, pressa em resolver algo, pois existe muita coisa na vida que tem seu próprio tempo para se revolver. A paciência é uma virtude, exercitá-la é um dom não disponível - ou não compreendido e exercitado - a todos. Adianta querer comer uma hortaliça da roça caseira se não tiver paciência para plantá-la, cultivá-la e