Inventando a sala de aula
A palavra “autoridade” vem do latim auctor: aquele que causa ou faz crescer – portanto, fundador, autor. Vem também do francês antigo, em sua raiz augère: incrementar. Percebe-se que em sala de aula o uso da autoridade ainda é empregado no sentido de legitimar normas e moldar comportamentos, o que de fato nega os processos de ensino aprendizagem. Entretanto, espera-se que o professor consiga o desafio de usar a autoridade de forma democrática, dando voz ao aluno, permitindo o diálogo transformando o seu uso em um facilitador da busca do conhecimento.
Segundo os autores, o que se perdeu nessas críticas antiinstitucionais e antiautoritárias, é o fato de que sempre é necessária uma ordem, porque esta é a condição da sociedade, e uma autoridade que a organize, desde que a pense como uma rede horizontal de pessoas e instituições, ou como um fluxo mais dinâmico de movimentos, ou como uma posição muito mais aberta, rotativa, com mecanismos de controle público muito mais claros, pois nenhuma sociedade pode deixar de estabelecer um ordenamento para seus integrantes.
O advento de novas tecnologias propiciou ao professor o desafio de identificar e utilizar novos recursos em sua prática. Para tanto, a sala de aula necessita dialogar com essa nova maneira de ensinar, uma vez que os alunos de hoje, são expostos a diversas informações que são disponíveis através do uso da internet. Assim, não se pode negar a interação crescente entre sociedade e tecnologia, não só no aspecto de entretenimento, mas, sobretudo, no aspecto educacional. Dessa forma, nota-se que vivemos em uma sociedade complexa e isso silencia as antigas formas de se ensinar e aprender. Portanto, o uso de tecnologias em sala de aula é meio de enriquecer e dinamizar a prática docente, estimulando o aluno ser sujeito ativo em processo de ensino.