Introdução à Pratica Psicoterapeutica
Zaro Barach Nedelman Dreiblatt
Cap. 1: Expectativas iniciais:
Aprender a atuar como psicoterapeuta obriga o estudante a se defrontar com muitas questões complexas e confusas. Terapeuta e estudantes por exemplo tendem a compartilhar a preocupação pelo bem estar das pessoas e um desejo de ajudar a melhorar a qualidade de suas vidas. Geralmente os estudantes constatam que ajudar as pessoas é pessoalmente gratificante e esperam uma satisfação parecida quando se tornarem terapeutas.
A aprendizagem da terapia é realmente vista como uma oportunidade para ajudarem a si mesmos na solução de seus próprios problemas adicionais.
- Confusões: A titulo de exemplo , o desejo de ser útil é gera lmente de importância central para o psicoterapeuta iniciante. Também é decisivo reconhecer que a sua própria experiência e seus sentimentos pessoais não são necessariamente os experimentados pelo cliente. Como já dissemos os novos terapeutas tendem a encarar e interpretar o comportamento e os sentimentos de seus clientes dentro do quadro de referencia de suas próprias experiências.
O cliente não é um amigo, mas uma pessoa estranha que procura um terapeuta porque este é qualificado como especialista em lidar com problemas vitais. Da mesma forma, você poderá descrever e compartilhar suas próprias experiências enquanto discute os problemas de um amigo. Isto geralmente não é permitido aos terapeutas, e é necessário que tenham cautela em relação a própria auto exposição.
- Medo: Alguns estudantes, frente ao medo de serem percebidos como incompetentes, tratam de disfarçar essa dificuldade ao longo da sessão “atuando como um terapeuta” (por exemplo, atuando de maneira distante, autoritária e não- comunicativa). Outros poderão confessar ao cliente a insegurança ou falta de conhecimento que experimentam, e tentar iniciar um relacionamento de amizade e companheirismo.
Os medos do fracasso e de uma avaliação negativa geralmente produzem um conflito