Resenha do livro introdução à prática psicoterapêutica
O objetivo do livro "Introdução à Prática Psicoterapêutica" é transmitir aos profissionais iniciantes, apoio e orientação concreta, e ser um texto de referência as atividades e aos supervisores clínicos.
No primeiro capítulo o autor discorre sobre as expectativas iniciais de um profissional, dizendo que aprender a atuar como psicoterapêutica obriga o estudante a se defrontar com muitas questões complexas e confusas.
Terapeutas e estudantes tendem a compartilhar a preocupação pelo bem-estar das pessoas e um desejo de ajudar a melhorar a qualidade de suas vidas. Além disso, os estudantes geralmente são indicados como "bons ouvintes", ou eles têm interesse e curiosidade sobre os seres humanos e seu comportamento, ou a aprendizagem de terapia possa ser uma oportunidade para ajudarem a si mesmos na solução de seus próprios problemas emocionais.
O desejo de ser útil é geralmente de importância central para o psicoterapeuta iniciante. Pode resultar do seu desejo de ser amado, de ser protetor ou de controlar, e eles tendem a encarar o interpretar o comportamento e os sentimentos de seus clientes dentro do quadro de referência de suas próprias experiências.
Dois dos obstáculos mais comuns, quando se aprende a ser um terapeuta, resultam de concepções prévias que os estudantes possam ter em relação a como devem aparecer perante o cliente e do medo de ser visto como incompetente, temendo que uma interrupção prematura em algum tratamento de seus cliente, indique seu fracasso como terapeuta.
No capítulo 2 o autor discute algumas questões referentes a problemas éticos e legais na atuação do psicoterapeuta. Estas questões legais e éticas assumirão importância considerável à medida que o profissional se envolver na prática clínica, sendo, porém, freqüentemente negligenciadas durante o processo de aprendizagem.
A questão da confiabilidade, por exemplo, é um problema fundamental que ambos, o profissional e seu cliente, provavelmente