Resenha de Introdução a pratica psicoterapeutica

O livro aborda não só as questões que se referem as expectativas do terapeuta iniciante mas também aspectos que revelam o potencial dos terapeutas. No inicio deste livro é levantada a questão de que os principiantes tendem a interpretar o comportamento e sentimentos do cliente sobre o seu viés, ou seja, atribuindo o que está se passando com seu cliente obtendo como referência as suas próprias referências. E neste sentido é de extrema relevância, ponderar suas pressuposições, visto que o sujeito é um ser singular e que é relevante considerar a sua subjetividade. E que se desconsiderarem estes aspectos suas considerações podem ser totalmente errôneas.
Outro ponto que se destaca neste capítulo é o que se refere ao medo do fracasso, por vezes os terapeutas novos não conseguem identificar o progresso a longo prazo e se inicia o auto julgamento a respeito de sua atuação que ao seu ver está longe de ter um progresso e que isto deve ser levado para a supervisão para que o supervisor possa junto com ele trabalhar tanto este sentimento do principiante como a evolução deste caso. O autor propõe discutir, ainda, as responsabilidades que é assumida quando é profissional e/ou estudantes e seus dilemas éticos. É importante que mantenha informado sobre as questões relativas a prática clínica ao seu supervisor, deste modo você não está somente garantindo a proteção do seu cliente mas também a sua e a do seu supervisor. É relevante manter os registros atualizados, eles vão te dar mais garantias a respeito da sua atuação clínica. No que se refere a confidencialidade, o principiante deve assegurar a seu cliente que tudo que foi dito ficará ali. E assegurar que os registro escritos estão bem armazenado e que ninguém terá acesso. O sigilo pode ser quebrado em casos especiais, tais como: maus tratos com crianças; casos em que põe a vida do seu cliente e/ou de outros em perigo. Diante destes dilemas éticos é posto em avaliação quando o cliente te procurou devido a problemas nesta