Introdução a psicologia vida adulta
Profa. Dra Tania Beatriz Iwaszko Marques[1],
Profa. Dra Luciane Magalhães Corte Real[2],
Profa. Jaqueline dos Santos Picetti[3]
Em diferentes épocas da vida, seres humanos apresentam características diferentes. As várias etapas são marcadas por conflitos que lhe são próprios. Assim como a passagem da infância para a via adulta é marcada pelos conflitos da adolescência, a passagem da adolescência também se caracteriza por novas tarefas a serem realizadas. A cada passagem, há perdas, mas há ganhos. Para algumas pessoas predominam os sentimentos de perda e para outros predominam os sentimentos de ganho a cada etapa. Porém, o certo é que a passagem por cada etapa significa expectativas diferentes com relação à própria vida.
Segundo a lei, é adulta aquela pessoa a partir dos 18 anos de vida. A vida adulta, contudo, não é uma única fase. Ela passa por várias etapas distintas. A vida adulta pode ser dividida em três fases: até por volta dos 40 anos há o adulto jovem; dos 40 aos 60 anos há o adulto maduro e esse período é conhecido por meia idade; dos 60 anos em diante inicia a velhice.
No mundo inteiro, as populações estão envelhecendo. No Brasil, não é diferente. Em 1949, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer era de 44 anos. Em 2002 passou para os 68 anos. Em 2005 era de 71,9 e em 2006 subiu para 72,3. Mas há diferenças entre homens e mulheres. Enquanto a expectativa de vida das mulheres é de 76,1, a dos homens é de 68,5 anos. Dessa forma, está sendo proposta uma nova divisão: idoso jovem dos 60 aos 79 e idoso velho a partir dos 80 anos.
Um autor que pode nos ajudar a trabalhar as fases da vida adulta é Erik Erikson (1902 – 1990). Trabalhou, a partir de 1933, em Harvard, com as disciplinas de Psiquiatria e Desenvolvimento Humano.
Para Erikson:
• o desenvolvimento ocorre em oito etapas.
• em cada etapa é vivida de forma inconsciente uma dicotomia, com a