introdução a linguistica
Segundo Martellota, a linguística é ‘primordialmente uma ciência descritiva e analítica’, porque as descobertas feitas nas diferentes línguas são inteiramente livres de pré - concepções ou ações intuitivas por parte dos estudiosos’. Cada língua ou cada variação, da mesma língua, são observadas e estudadas com a mesma importância; ‘os linguistas analisam como as línguas naturais se estruturam e funcionam’, cabe ao estudioso da língua investigar as diferentes manifestações e usos que a linguagem adquiriu em cada língua, tratando as variações e registrando as diferenças. O estudo da língua tem um fim em si mesmo, pois diferencia as especificidades de cada língua e cada variação e, também, explicita os elementos externos da linguagem.
Segundo Lyons, a linguística moderna é ‘mais empírica e objetiva, em suas atitudes e premissas expressas’, o seu diferencial é a renovação da maneira de olhar e entender a língua, não é apenas uma correção das maneiras de falar a língua, e sim um estudo aprofundado para entender ‘o que se fala’ e o ‘como se fala’; O caminho para esse estudo começa com a ‘observação’ seguida pela ‘objetividade cientifica’, o pesquisador da língua segue as recomendações como regra. ‘A investigação cientifica deve necessariamente proceder de uma generalização intuitiva com base na observação teoricamente não controlada’, Lyons ressalta um empasse, que surgi no percurso de estudo e desenvolvimento da pesquisa como um todo: a