introdução a farmacia
2014/2
Uso racional de medicamentos: o papel fundamental do farmacêutico
O artigo proposto pela Professora Doutora Gun Bergsten- Mendes objetiva mostrar os obstáculos enfrentados pelos profissionais da saúde para atender a toda a sociedade sem se deixar inibir por interesses políticos e econômicos. Tal situação pode ser facilitada influenciando uma visão crítica mais fundamentada e, esta visão, começa a ser formada no ensino básico. Ou seja, para se adquirir um melhor embasamento crítico, se faz necessário uma maior qualidade no ensino público e investimento não só em leitura, mas também em conhecimentos gerais, que darão suporte para um melhor olhar sobre o mundo.
Ao expor que o farmacêutico deve ter o paciente e não o medicamento como foco na sua atuação, afirma que tal visão é promovida mundialmente. Todavia, de acordo com a Política Nacional de Medicamentos, a assistência farmacêutica é definida como um grupo de atividades relacionadas com o medicamento. Desse modo, o foco do farmacêutico deve ser intrínseco tanto ao paciente como ao medicamento, uma união entre eles.
Ademais, divide didaticamente a atuação do farmacêutico em dois tópicos. O primeiro trata das ações para diagnóstico da racionalidade na utilização de medicamentos, se refere a conhecer os medicamentos usados na atenção básica, criando bancos de dados que permitam esse controle. O estudo de utilização de medicamentos é uma preocupação atemporal e de suma importância, além de não precisar de métodos muito sofisticados, podendo ser feito de forma simples e didática.
O segundo tópico discorre sobre as ações para “tratar” os problemas encontrados. Explicita que o farmacêutico precisa lutar para se respeitar os medicamentos que satisfazem as necessidades básicas da maioria da população a um preço que possam pagar (medicamentos essenciais), mesmo que isso vá de encontro com os interesses da