Introdução a engenharia de produção
História da EP no Brasil e no Mundo
A Engenharia de Produção tem origem no século XX e está diretamente ligada ao avanço da industrialização, ao avanço econômico e tecnológico, que impulsionou o surgimento de grandes corporações norte-americanas, também a produção em larga escala e o crescimento do mercado consumidor. Em decorrência desses fatores houve desafios tecnológicos e administrativos que exigiram uma maior capacitação para gestão da produção e dos negócios. Nesse contexto surgiu a Engenharia Industrial, a partir de estudos como o da obra Princípios da Administração Científica de Frederick W. Taylor (1856-1915) na qual Taylor analisa o trabalho dos operários nas fabricas e busca soluções para otimizar o trabalho humano e a própria produção.
O currículo de Engenharia Industrial inclui: Organização da Produção, Economia e Administração de Empresas, Controle da Qualidade, Planejamento e Controle da Produção, Pesquisa Operacional e Processamento de Dados.
Esse ramo da engenharia só chegou ao Brasil na década de cinquenta com a denominação de Engenharia de Produção ao invés de Industrial (nomenclatura clássica nos EUA e Europa) foi adotada essa mudança para diferenciar o curso de engenharia dos cursos técnicos industriais pré-existentes. No Brasil, predominam dois tipos de cursos de Engenharia de Produção: os cursos ditos plenos e os cursos concebidos como habilitações específicas de um dos ramos tradicionais da Engenharia. Os do primeiro tipo concentram boa parte da carga horária profissionalizante no estudo da gestão da produção, enquanto que os do segundo tipo dividem essa carga entre esse estudo e o dos sistemas técnicos - normalmente, priorizando este último.
A partir de 1998 houve um crescimento do número de cursos de Engenharia de Produção no Brasil, saltando dos 38 registrados em 1997 para aproximadamente 200 cursos em 2005, registrando-se a criação em torno de quase 20 cursos por ano.