Introdução a enfermagem
O pulmão é um órgão par, constituído por tecido epitelial simples pavimentoso e protegido pela grelha costal. O pulmão direito encontra-se subdividido em três lobos pulmonares (superior, médio e inferior), enquanto o pulmão esquerdo somente em dois lobos (superior e inferior). Este último é mais pequeno que o direito e apresenta uma chanfradura o que lhe permite acomodar-se ao coração. Cada pulmão é envolvido por uma membrana – pleura – que é constituída por dois folhetos: folheto visceral (adere à face interna dos pulmões) e folheto parietal (adere à grelha costal e face superior do diafragma). Neste órgão realiza-se o fenómeno da hematose, que consiste na transformação de sangue venoso em sangue arterial. (Ribeiro, A. et all, 2004) As vias aéreas permitem o movimento do ar entre o exterior e o interior dos pulmões, formando o trato respiratório. (Ribeiro, A. et all, 2004)
Os alvéolos são pequenos sacos membranosos dispostos em torno do mesmo ducto alveolar, onde ocorrem preferencialmente as trocas gasosas. A sua parede é composta por uma única camada de células de tecido epitelial escamoso apoiadas numa membrana basal. Tendo em conta o aspecto funcional, o aparelho respiratório divide-se em duas zonas
1. Zona condutora – Correspondente às vias aéreas, possibilita a passagem do ar inspirado até aos alvéolos e a condução do ar expirado até à atmosfera. Tem como funções secundárias a purificação, humedecimento e aquecimento do ar inspirado, estando também envolvida na produção de sons. A climatização é conseguida pelo contacto do ar com a mucosa das fossas nasais, que apresentam uma elevada irrigação sanguínea superficial.
2. Zona de trocas – Integra os bronquíolos, o ducto alveolar e os alvéolos. As trocas gasosas são efectuadas através