introdução osciloscópio
Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Análise de Circuitos
Introdução ao Osciloscópio
Setembro de 2003
Elaborado por:
António Serralheiro
Revisto por:
João Costa Freire
Teresa Almeida
Análise de Circuitos
INTRODUÇÃO AO USO DO OSCILOSCÓPIO
Com este trabalho pretende-se iniciar o aluno na utilização do osciloscópio como aparelho de medida e de observação de grandezas eléctricas. Começa-se por apresentar o osciloscópio do ponto de vista funcional, e indicam-se algumas técnicas de medida de tensões eléctricas contínuas e variáveis periódicas
(amplitude, fase, período e frequência).
1. DEFLEXÃO VERTICAL
Atente na figura 1, onde se apresenta um diagrama contendo um tubo de raios catódicos, a peça fundamental do mostrador do osciloscópio. Neste tubo, como pode verificar, existe um conjunto de eléctrodos, a e b, destinados a produzirem um feixe de electrões e que incidem num alvo fosforescente f, produzindo um ponto luminoso na zona de impacto, cuja intensidade é função da energia contida no feixe de electrões. No interior do tubo de raios catódicos, encontram-se dois pares de placas c e d, perpendiculares entre si, mas paralelas ao feixe de electrões. Ao se aplicar uma diferença de potencial eléctrico entre as duas placas dum dado par, cria-se um campo eléctrico que irá desviar o feixe de electrões
(figura 2). Por este motivo as placas são denominadas placas de deflexão. O par de placas d produz uma deflexão do feixe na vertical, pelo que são apelidadas de placas de deflexão vertical. Do mesmo modo, o par c são as placas de deflexão horizontal.
A tensão a visualizar é aplicada nas placas de deflexão vertical. Quanto maior for o campo eléctrico por elas criado, tanto maior será o desvio sofrido pelo feixe em relação à sua trajectória original. Deste modo, a distância do ponto luminoso ao centro do mostrador tem uma correspondência directa com a amplitude da tensão aplicada entre