Introdução ao fordismo
As principais modificações na organização do trabalho e da produção tiveram início no século XVIII com o surgimento da Revolução Industrial na Inglaterra.
A Revolução Industrial caracterizou-se pelo momento de transição da vida no campo para a vida nos centros urbanos e pelo surgimento de indústrias que permitiram que o trabalho, até então artesanal, pudesse se tornar mais mecanizado.
Com a modificação do espaço e o crescimento das indústrias no mundo surgiu uma extrema necessidade de se aprimorar o processo produtivo e maximizar os lucros de fábrica.“O advento das máquinas tornara o trabalho evidentemente mais eficiente, porém não havia provocado a racionalização da organização e execução do trabalho” (Motta, F. C. P.; Vasconcelos, I. F. F. G. (2002)). Como alternativa, foi criado no início do século XX por Frederick Taylor, o primeiro modelo de produção, também conhecido como Taylorismo, que buscava, principalmente, a racionalização do trabalho, ou seja, a redução de movimentos, economia de tempo e material, e diminuição de custos. A criação desse primeiro modelo deu-se a partir da análise e das observações do processo produtivo em algumas indústrias.
Pouco tempo depois de F. Taylor, Henry Ford surgiu com a proposta de um novo modelo de produção, o Fordismo. O Fordismo foi implantando inicialmente na Ford Motors, empresa automobilística também criada por H. Ford e que se destacou durante as décadas de 1910 e 1920 pela produção massiva do automóvel conhecido como Ford T. Porém, somente após a Segunda Guerra Mundial, nos anos de 1945 a 1968, que o Fordismo foi atingir o seu ápice.
A irradiação do modelo Fordista para o mundo ocorreu quando a Ford Motors, aproveitando-se da fragilidade européia, alagou o mercado Europeu com suas mercadorias, impulsionando a movimentação da economia no continente. Porém a partir da década de 70, com a recuperação econômica da Europa e do Japão, a competição no mercado aumentou e a rigidez do modelo Fordista o fez