Introdu O A Psicologia
As expressões harcèlement morais (assédio moral) da França, bullying (tiranizar) da Inglaterra, mobbing (molestar) do Estado Unidos e murahachibu (ostracismo social) do Japão, significam aquilo que no Brasil conhecemos como assédio moral, forma de psicoterrorismo no trabalho, manipulação perversa ou ainda terrorismo psicológico.
Desenvolvimento
O assédio moral, muitas vezes, acontece com a mulher que negou o assédio sexual, ou, após término de um envolvimento afectivo/sexual. A mulher ao negar transformar-se em objecto sexual mantém sua dignidade, mas começa a sofrer o assédio moral, de forma perversa, uma vingança do homem que não respeita o ser feminino.
O assédio pode ser horizontal – entre colegas, e vertical – exercido pela chefia. Em todo assédio moral há sempre uma questão ligada a não-aceitação da diferença – género, idade, raça, religião, competência, estética, entre outros.
O feminino é objecto de ataques nos pontos vitais da mulher – como a questão da menstruação e da gravidez. As pesquisas científicas já colocam a TPM como causadora de vários sintomas nas mulheres, e neste momento de transformação hormonal, o assediador entra em acção. Por outro lado, na gravidez a mulher é questionada no seu desejo de ser mãe, é assediada na sua intimidade, como se o trabalho fosse mais importante que a vida, criando assim um sentimento de culpa durante a gravidez, na licença maternidade e na volta ao trabalho. Neste período além do assediador, alguém do grupo valida o discurso de que ela “abandonou” os colegas, insistindo na sua volta, e que “o chefe não esta nada satisfeito com sua gravidez”.
Na volta ao trabalho, a mulher é novamente assediada, pois é exigido dela evitar ter mais filhos, para “não prejudicar mais o trabalho da equipe”. Piadinhas, como: “nunca ouviu falar de pílula”; “descansou muito”; “você engordou...” – são comuns, causando baixa auto-estima na mulher vítima de assédio moral. O assediado é