Introdução Questões relativas á terceira idade vem ganhando importância nos últimos tempos, já que o processo de envelhecimento populacional vem crescendo nos últimos anos. No final da década de 60, o Brasil constatou um rápido declínio da fecundidade, além do aumento da expectativa de vida dos indivíduos, fato que, segundo Passarelli (1997) e Monteiro (1994), e apontado também pelo IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSICA, 2005), está relacionado diretamente com o maior acesso a serviços de saúde, com condições mais adequadas de saneamento básico distribuído para um maior número de indivíduos e com a diminuição da taxa de natalidade e do índice de mortalidade infantil. Qualidade de vida não está apenas relacionada ao aspecto saúde/ ausência de doença, mas também ao bem estar. É um conceito amplo e que atinge dois aspectos relevantes: um mais genérico (não faz referências a agravos ou disfunções) e outro relacionado á saúde (aspectos mais diretamente ligados às enfermidades ou às intervenções em saúde). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a qualidade de vida foi definida como “(...) a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive, e relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (SEIDL e ZANNON, 2004). De acordo com Silva (1999), p 261 apud Moreira (2001), p 35: “(...) qualidade de vida aplica-se ao indivíduo aparentemente saudável e diz respeito ao seu grau de satisfação com a vida nos múltiplos aspectos que a integram: moradia, transporte, alimentação, lazer, satisfação/realização profissional, vida sexual e amorosa, relacionamento com outras pessoas, liberdade, autonomia e segurança financeira”. Para Garaudy (1980), na dança o homem une coração, corpo e espírito. Além disso, o autor afirma que a dança não age apenas como forma de expressão, mas também como um modo de viver, sendo uma das principais atividades indicadas para