intifada
Intifada é o termo que representa a insurreição dos palestinos contra os abusos promovidos pelos israelenses.
Originalmente, a palavra árabe “intifada” tem um significado geral de revolta. O termo pode ser utilizado para exemplificar, então, qualquer tipo de revolta de um grupo contra outro de atitudes opressoras. Entretanto o termo ganhou destaque e especial atribuição aos movimentos de resistência promovidos pelos palestinos contra a política de Israel que é apoiada pelos Estados Unidos. Mas além da mais famosa Intifada, o termo já foi usado para designar, por exemplo, três outros momentos: o levante dos clérigos xiitas contra a ocupação americana no Iraque, em 2003; por ocasião do domínio de Marrocos na região do governo exilado do Saara Ocidental, em 2005; e no protesto e expulsão das tropas sírias do Líbano, também em 2005.
Em 1947, a ONU aprovou o plano de Partilha da Palestina. Com isso, o território palestino foi dividido em dois Estados, um judeu e outro árabe. Em maio de 1948, a criação do Estado de Israel foi oficialmente instituída.
A revolta dos países árabes foi imediata à criação do Estado de Israel. Isso culminou no primeiro conflito árabe israelense.
O povo palestino é representado pela Autoridade Nacional Palestina e ocupa os territórios da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, regiões teoricamente de propriedade dos palestinos. Isso porque a Faixa de Gaza, por exemplo, é considerado um território sem a soberania oficial de um Estado. De toda forma, os palestinos constituem um povo, com características culturais próprias e soberanas, como tal necessitam de um território que dê conta de suas especificidades.
O Estado de Israel desenvolve uma política opressora nos territórios de ocupação palestina, suas ações são apoiadas pelos Estados Unidos. Os israelenses forçam os palestinos a consumirem seus produtos, restringem os direitos de ir e vir censuram e impedem outros tipos de liberdade da comunidade palestina.
Por esses motivos, os