A Primeira Intifada 1987
A Intifada surgiu como movimento palestino no ano de 1987 quando, a partir do dia 9 de dezembro, surgiram os levantes espontâneos da população palestina contra os militares israelenses. A comunidade palestina, saturada pela opressão, combateu os militares de Israel fazendo uso apenas de paus e pedras, tal movimento caracterizou a chamada Primeira Intifada.
Mas a Primeira Intifada não colocou fim ao conflito israelo-palestino, pelo contrário, serviu para intensificar a tensão na região e aumentar a instabilidade do local. Em alguns momentos a comunidade internacional tentou interferir para promover a paz na região, entretanto os envolvidos não chegaram a um acordo definitivo. Um dos momentos de tentativa de conciliação aconteceu quando o tradicional líder palestino Yasser Arafat recusou a proposta de paz de Israel. Nesta ocasião teve início a chamada Segunda Intifada, quando o líder israelense Ariel Sharon caminhou pela Esplanada das Mesquitas e pelo Monte do Templo, ambos locais sagrados para judeus e muçulmanos. No dia 29 de setembro de 2000 os palestinos eclodiram uma nova insurreição.
A pacificação da região é muito complicada, a comunidade internacional reconhece alguma opressão de Israel nas regiões de presença palestina, mas por outro lado o país mais poderoso do ocidente capitalista, Estados Unidos, apóia as atitudes dos israelenses. Não se trata, também, apenas de uma pacificação do local resolvida por uma conciliação que encerre as manifestações de opressão, há interesses políticos, econômicos e religiosos que incendeiam a região. Nenhum dos lados tem interesse em ceder o controle sobre alguma dessas instâncias, o que acirra o conflito de interesses no local.
Grupos armados e terroristas se formaram dos dois lados para defender causas religiosas – em primeiro lugar – econômicas e políticas. O confronto entre israelenses e palestinos se intensificou e de forma mais bárbara. Em 2008, no dia 27 de dezembro, Khalid Meshal, o líder