Conflito Árabes Israelenses
Um longo conflito no Oriente Médio. Ocorre desde o fim do século XIX, tendo se tornado um assunto de importância em nível internacional a partir do colapso do Império Otomano em 1917. Marcos importante para o desenrolar deste conflito foi à autodeterminação do Estado de Israel e, posteriormente, o relacionamento deste último estado com seus vizinhos árabes, com ênfase para o povo palestino, que devido a não reconhecer o Estado de Israel, acabou não tendo seu próprio Estado estabelecido.
O conflito teve como resultado o começo de pelo menos três guerras de dimensões maiores e um número apreciável de conflitos armados de menores dimensões. Foi também fonte de duas Intifadas (levantamentos populares).
Guerras e acordos foram de notáveis formas, para que esses conflitos pudessem ter uma grande atenção mundial:
• Guerra de Suez
• Guerra dos Seis dias
• Guerra de Yon Kippur
• Acordo de Camp David
• Acordo de Oslo
• As Intifadas
A Guerra do Suez
Foi uma operação conjunta de Israel, Reino Unido e França, na qual Israel invadiu a Península do Sinai e as forças francesas e britânicas ocuparam o porto de Suez para ostensivamente separar as partes conflituosas, apesar de a real motivação destes dois últimos países terem sido a de proteger os interesses dos investidores no Canal do Suez. Esses interesses tinham sido afetados devido à decisão do presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser de nacionalizar o canal.
Israel justificou a invasão do Egito pela necessidade de se proteger de ataques à sua população civil pelos fedayin e de restaurar os direitos de navegabilidade pelo estreito de Tiro, que os egípcios reclamavam estar nas suas águas territoriais. As forças invasoras concordaram em se retirar, sobre pressão internacional, particularmente dos Estados Unidos da América e da União Soviética. Israel se retirou da Península do Sinai, que foi ocupada por uma força das Nações Unidas (UNEF), em troca de garantias de utilização e