Segunda Intifada
A violência na região foi noticiada novamente no Jornal Nacional em 2000. No dia 28 de setembro, Ariel Sharon, líder do partido de oposição da extrema direita israelense, fez um discurso reafirmando o controle sobre os territórios reivindicados pelos palestinos. Naquele mesmo mês, Sharon visitou a mesquita de Al Aqsa, na parte árabe de Jerusalém. Os palestinos encararam a visita como uma provocação. Era o começo da segunda intifada.
Uma reunião entre o primeiro-ministro de Israel, Ehrud Barak, e Yasser Arafat foi marcada para tentar um acordo de paz. No dia 3 de outubro, véspera do encontro, o Jornal Nacional exibia imagens que mostravam que a violência na região não tinha diminuído. No telejornal, o repórter Ernesto Paglia destacou que o exército de Israel tinha lamentado a morte de um menino palestino de 12 anos, nos braços do próprio pai. As imagens mostravam um homem pedindo em vão que os soldados parassem de atirar.
O presidente americano Bill Clinton promoveu um novo encontro entre os líderes de Israel e da Palestina, mas o acordo de paz não foi firmado. Em 2001, Ariel Sharon foi eleito primeiro-ministro de Israel. A situação se agravou ainda mais nos anos seguintes. A segunda intifada vem sendo marcada pela ação de homens-bomba dos grupos terroristas Hamas e Jihad.
Em 28 de setembro de 2001, quando a segunda intifada completou um ano, o Jornal Nacional exibiu uma matéria de Marcos Losekann resumindo as causas e consequências do conflito, mostrando imagens dos combates e os parentes das vítimas chorando nos cemitérios.
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