Interven O Familiar
Licenciatura em Serviço Social, Faculdade de Ciências Sociais, UCP-Braga
Serviço Social Contemporâneo II – 2º semestre 2014-2015
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Numa realidade em constante mudança, a intervenção social deve ser
pensada para que seja eficaz e tão breve quanto possível.
A eficácia exigida cada vez mais aos profissionais da intervenção
social, remete para uma intervenção em que, seja o nosso utente uma criança, um jovem, um idoso ou um adulto desempregado, esta envolva a família no processo.
A abordagem sistémica dá-nos a visão do todo e das múltiplas
relações e funções dos seus componentes, permitindo-nos ganhar perspetiva sobre a realidade social, que nos poderá facilitar a compreensão e consequente intervenção.
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A teoria geral dos sistemas foi proposta por Bertanlanffy nos anos 40
do século passado.
A sua aplicação à família e a outros grupos deveu-se ao
convencimento a que chegaram alguns profissionais dos resultados positivos para os doentes psiquiátricos em entrevistar e observar toda a família.
Esta nova abordagem surgiu em vários sítios em simultâneo e veio
alterar a forma de interpretar os problemas
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Os problemas passam a ser considerados mais como fruto das
relações interpessoais entre os membros da família do que como o produto do psíquico.
Os pioneiros da terapia familiar vinham da psicanálise e deixaram as
suas influências (ver Ackerman e Bowen)
À semelhança de outras intervenções, no âmbito da intervenção com
famílias, quando nos referimos a sistemas consideramos:
Um conjunto de elementos em interdependência e interacção dinâmica;
Um contexto no qual a disposição e o estado de cada um dos elementos que o compõem é determinado pela implicação que o estado dos outros elementos tem sobre ele e, por sua vez, o mesmo determina o estado dos outros.
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Princípios-chave sobre os sistemas em geral:
1. Totalidade – existe uma inter-relação e interdependência dos