Intertextualidade
A intertextualidade nada mais é que a criação de um texto a partir de outro já existente, é como se fosse um “diálogo entre os textos”. Como citamos na introdução é evidente que o fenômeno da intertextualidade esta intimamente ligada ao que diríamos conhecimento de mundo, que nada mais é, que uma “bagagem cultural”, ou seja, tudo aquilo que já presenciamos, o que estudamos, a evolução do mundo, enfim tudo o que já vivemos e aprendemos. A intertextualidade pode ser também compreendida como a produção de um discurso com base em outro texto previamente estruturado. Em cada um desses casos este conceito assumirá papeis totalmente diferentes, em decorrência dos enunciados e das circunstâncias nos quais ele será inserido. São inúmeros os casos em que ocorre a intertextualidade, iremos ao longo do trabalho, citar as relações intertextuais mais comuns e importantes.
TIPOS DE INTERTEXTUALIDADE
- EPÍGRAFE
Trata-se de um título ou frase que servirá como ponto de partida para a entrada em um novo assunto. Uma Epígrafe é um texto breve, conciso, que irá resumir todo o conteúdo da obra. Epígrafe tem origem no vocabulário grego e pode ser traduzida como “escrita na posição superior”. É normalmente usada pelo autor que quer dar um breve resumo sobre o tema principal. Vejamos um exemplo abaixo de uma Epígrafe de Paulo Freire.
- CITAÇÃO
De uma forma simples para o entendimento a citação ocorre quando inserimos textos de outros autores em nosso novo texto, entre aspas e na maioria das vezes acompanhada da identidade de seu criador. Observe abaixo, um exemplo de citação:
- PARÁFRASE
Acontece quando o escritor reinventa, com instrumentos apropriados, um texto pré-existente, resgatando para o leitor sua filosofia originária. O termo provém do grego “para-phrasis”, que significa reproduzir uma frase. Essa espécie de interação intertextual equivale a repetir um conteúdo ou um fragmento dele claramente, porém em outros termos, preservando