Interpretações do Brasil
Esse trabalho tem como objetivo fazer uma análise de contextos históricos passados no Brasil a partir de alguns autores críticos da época em que iremos tratar. O tema da análise será racismo, onde iremos abordar algumas opiniões de autores que se basearam sua obra nesse assunto e que conduzem críticas bem fortes em sua forma de pensar. Serão retratadas as obras de Nina Rodrigues e Oliveira Viana, que serão expostas, analisadas e relacionadas sobre as perspectivas atuais do racismo no Brasil, nas suas respectivas épocas e nos dias de hoje.
Desenvolvimento
A questão do racismo e das diferenças raciais sempre esteve em pauta quando se tratou do negro ao longo da história do Brasil. Começando pelo período de colonização do país, o negro ganhou seu destaque como escravo e servente e inferior aos homens brancos. Isso persistiu até o final do século 19, onde os negros foram “libertos” dessa ordem social. Contudo, mesmo livre, o negro sempre esteve à luz de uma perspectiva inferior em relação aos demais, e essa cultura social persiste e se arrasta até os dias de hoje, como pudemos ver no recente caso da recepção dos médicos cubanos ao Brasil.
Alguns autores sempre questionaram esse tratamento diferenciado com a raça negra no país e toda a influência sociocultural sobre essa questão. Alguns defendiam a luta sobre essa diferença e outros acentuavam a inferioridade da raça sobre os demais. Esse foi o caso de Nina Rodrigues.
Nina Rodrigues foi médico, antropólogo e um dos pioneiros da abordagem da questão racial no país, e teve bastante influência nos séculos XIX e XX. Nina foi bastante crítico e repercutiu até nos aspectos científicos da época.
O médico ao longo das suas obras defendeu a ideia de que o negro não apenas era inferior pelo lado social na época, mas que ele era tido como um ‘problema na sociedade’. Seu estudo relacionou à raça e os traços físicos a predisposição que esse tem para ser um agente