Internetês
Quando ela se torna nociva?
Quando o aluno perde a noção de quando esse ela pode ser empregada. Numa prova, por exemplo. Mesmo que não seja de Língua Portuguesa, o estudante deve respeitar as normas gramaticais e usar a linguagem formal. Muitas vezes, os professores fazem vistas grossas ou chegam até a não perceber que o aluno utilizou essa abreviação e aceitam. Quando o estudante não consegue discernir a linguagem culta da informal é sinal de que alguma coisa está errada. E aí que começa o nosso problema e que devemos entrar em ação, mostrando a ele quando e onde utilizar a linguagem adequada.
E quando ela pode ser construtiva?
No mundo virtual, o aluno tem a liberdade de fazer o que quiser. Ele mesmo pode criar uma nova maneira de interagir com os outros internautas. E a partir das necessidades que surgem, eles vão refinando e aperfeiçoando essa técnica. Podemos até considerar que o “Internetês” é um novo idioma, com suas próprias regras e variações. É o aluno quem define como usar e o que mudar. Desde que seja no ambiente correto, ela pode estimular ainda mais a criatividade e o raciocínio dos internautas.
Devemos conhecer os dois lados da moeda. O que é certo ou errado somente o tempo e as conseqüências vão nos dizer. O mais importante é aproveitar o interesse dos alunos e orientá-los enquanto há tempo, afinal, é inevitável que essa linguagem seja utilizada e qualquer tipo de censura será inútil. Portanto, podemos dizer que os alunos podem sim, usar e abusar do “Internetês”, desde que seja no ambiente virtual. Essa nova forma de linguagem pode andar em paralelo com a nossa língua, visto que nossos alunos saibam quando e onde ela pode ser