Internet no brasil

As Fundações de pesquisa do Estado de SP e o Laboratório Nacional de Computação Científica se conectaram pela primeira vez, após diversas pesquisas, à instituições nos EUA por meio da internet. A conexão era realizada por meio da precária rede de dados da Embratel. O resultado foi tão positivo que verificou-se a necessidade da criação de uma estrutura nacional para suprir a capacidade de comunicação pela rede.

Neste ano, a UFRJ se conectou à Universidade da Califórnia, desenvolvendo seus centros de pesquisa e evoluindo os estudos para comunicação mais eficiente.

A RNP (Rede Nacional de Pesquisa) é lançada pelo Governo Federal para implantar uma moderna infra-estrutura nacional para comunicação pela rede.

O primeiro backbone brasileiro foi instalado, mas com restrições acadêmicas.

O governo brasileiro resolve abrir o backbone para uso comercial, e não mais apenas acadêmico.

A demanda por uma internet com velocidade superiores era cada vez maior. A escassez, porém, de uma rede de fibra ótica que interligasse o país mostrou a necessidade de investimentos ainda maiores em infraestrutura.

Foi implantado o backbone RNP2 que interliga 27 estados brasileiros e mais de 300 instituições de ensino superior.

Neste ano, o então presidente transformou a RNP em um órgão social, dando-lhe maior autonomia para controle e desenvolvimento da rede.

Com o avanço dos investimentos, passou-se a utilizar os PoPs (pontos de presença), possibilitando uma maior capacidade de transferência de dados e de operação a 11 Gbps.

Atualmente, o Brasil possui cerca de 80 milhões de internautas e o comércio eletrônico gera em torno de 14 bi de reais por ano.