Internacionalização de Empresas - Escolas Nórdicas
Mestrado Profissional em Gestão e Negócios
Ambiente Econômico e Internacionalização de Empresas
Prof. Dr. Marcelo Machado
Paulo Fernando Candia
Estratégia de Internacionalização de Empresas
Resenha do Texto de Johanson e Jan
Porto Alegre
Junho 2014
1. Referencial Teórico – Resenha do Artigo
A partir de estudo realizados com empresas suecas, Johanson e Vahle – pesquisadores da Universidade de Upsalla – em conjunto com outros autores, desenvolveram um modelo definindo a maneira como essas firmas determinavam seus mercados e as formas de entrada quando decidiam pela internacionalização. Sua pesquisa foi largamente influenciada pelos trabalhos sobre a teoria comportamental da empresa, de Cyert e March (1963).
O modelo sugeria que o processo de internacionalização das firmas se dava de forma incremental em função das incertezas e imperfeições das informações recebidas sobre o novo mercado. Basicamente, as empresas se inseriam nos mercados internacionais utilizando agentes de exportação (exportação direta). À medida que as empresas adquiriam conhecimentos (aprendiam) sobre esses mercados, o modelo evoluía para o estabelecimento de subsidiárias comerciais, joint ventures e somente depois, em alguns casos, implementavam unidades produtivas no país estrangeiro. A motivação implícita é que a internacionalização se iniciaria como resposta a uma pressão por procura de mercados, ou seja, o movimento para um mercado estrangeiro ocorreria quando a empresa percebesse que suas possibilidades de expansão no mercado doméstico estariam limitadas.
Segundo o modelo, o processo gradual ocorria dado o desconhecimento a respeito das características do mercado estrangeiro. Foi também conceituada a existência de uma “distância psíquica” entre um mercado doméstico e um mercado estrangeiro. Essa distância foi definida como a soma dos fatores que inibem o fluxo de informações entre a firma e o mercado,