Interferômetro de Michelson
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA MODERNA
RELATÓRIO 02: INTERFERÔMETRO DE MICHELSON
JOÃO PESSOA
OUTUBRO DE 2014
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE FÍSICA MODERNA
PROFESSOR: PAULO CÉSAR DE OLIVEIRA
ALUNO: RAFAEL SANTOS ANDRADE DA COSTA - 11428289
OBJETIVOS: DETERMINAR O ÍNDICE DE REFRAÇÃO DO AR
JOÃO PESSOA
OUTUBRO DE 2014
1. INTRODUÇÃO
A luz é constituída de ondas em que campos elétricos e magnéticos oscilantes se propagam no espaço. Quando dois feixes de luz se encontram no espaço, esses campos eletromagnéticos superpõem-se e o campo resultante é determinado pela soma vetorial dos campos de cada onda. Essa superposição é chamada de interferência.
Quando as duas ondas se originam de uma mesma fonte, há uma correlação entre as fases dos campos oscilantes. Nesse caso, em determinados pontos do espaço, as ondas podem se superpuser em fase (crista com crista ou vale com vale), produzindo uma onda resultante com amplitude máxima, e um ponto brilhante será visto. Em outros pontos, a luz dos dois feixes podem-se encontrar fora de fase (crista com vale), e um mínimo de intensidade (um ponto escuro) será visto.
O fenômeno de interferência é uma evidência importante da natureza ondulatória da luz e os dispositivos que permitem observar esse efeito são chamados de interferômetros. Alguns desses dispositivos são usados para medir o comprimento de onda da luz e, quando este é conhecido, podem, também, ser usados para medir distâncias extremamente pequenas, da ordem de 10-6m. Em 1881, A. A. Michelson construiu um interferômetro para testar a existência do éter (um meio hipotético em que a luz poderia se propagar). Seus trabalhos foram cruciais para demostrar que essa hipótese não era viável, contribuindo assim, para consolidar a posição, hoje aceita, de que a luz