INTERFACES USU RIO
Muito tem se falado a respeito da preocupação com a interface por parte dos profissionais ligados ao projeto de sistemas. E realmente existe esta necessidade de se focar a atenção no planejamento e desenvolvimento da interface desses sistemas.
Na realidade, até determinado tempo atrás, essa preocupação inexistia, uma vez que os usuários de programas de software eram os seus próprios desenvolvedores. Sendo assim estes julgavam não haver a necessidade de “gastar” tempo com a estrutura da interface do programa, pois conheciam a fundo o software que iriam trabalhar. Mais tarde, com o início da introdução de computadores em variados tipos de organizações, estes programas passaram a ser destinados a um pequeno público de usuários externos, que recebiam treinamento pesado sobre o sistema que utilizariam. Até este ponto tudo ia relativamente bem com as interfaces humano-computador, mas quando os programas de computadores passaram a ser destinados a um público mais amplo e menos treinado, e os sistemas passaram a ser propostos como produtos, destinados ao mercado consumidor, a forma como vinha sendo tratada essa questão passou a não mais funcionar. Isso aconteceu por volta de duas décadas atrás, sendo mais intenso a partir da década de 90, com a “explosão” da informática.
Até então, o desenvolvedor tinha muito mais sucesso construindo programas de aplicação, do que interfaces com o usuário. Este profissional tinha um conhecimento profundo sobre métodos e técnicas e possuía ferramentas que o auxiliavam na construção de um sistema eficaz. Porém já não possuía as mesmas facilidades em relação ao desenvolvimento de uma interface com o usuário, tarefa que exige abordagens, métodos, conhecimentos e treinamento que estes profissionais não recebiam na sua formação e por conseqüência não julgavam necessários. A falta de interesse pela