Interdiciplinaridade
O Brasil é um grande País, com grandes desafios e dimensões continentais com uma população de mais de 190 milhões de habitantes, está inscrito no contexto das principais economias do mundo, mas é reconhecido como um País que mantém as práticas de cometer injustiças sociais.
Neste universo de desencontros econômicos e realidade factual, a educação brasileira convive com a “pseudo estabilidade” e durante muitos anos foi “massacrada” pelos governos. Dados mais recentes do MEC indicam que do total populacional cerca de um terço, entre crianças, jovens e adultos é formada por estudantes de todos os níveis.
Tais índices reforçam apenas um outro fato calamitoso, a idéia de que a má formação docente, é um dos principais motivos para a baixa qualidade educacional e pelos altos índices de evasão e repetência escolar no país. Numa visão simplista do problema, pode-se conter algum fundo de verdade e até mesmo servir de impulso para melhoria de uma realidade palpável: é enorme o número de professores atuantes na educação básica sem a devida formação.
Tornou-se discutível que a qualidade da educação depende de haver pertinência e sintonia entre fatores essenciais e investimentos na estrutura física pedagógica e tecnológica, porém o que não se questiona mais é a importância da competência dos profissionais que atuam na área, lamentavelmente, a história tem retratado com fidelidade a triste realidade do profissional de educação brasileira, tem havido um longo e continuo processo de desvalorização tanto pelos governos quanto pela sociedade, refletindo comportamentos desrespeitoso por parte dos alunos. Em função desta realidade, e também pelos baixos salários, a evasão e rotatividade do docente titulado, foi crescente, abrindo espaço para contratação de professores leigos sem devida formação.
Felizmente, a partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -LDB, em 1986 e do o plano nacional de educação, em 2001, a formação docente foi