Interação enfermeiro- paciente

Introdução
O presente estudo pretende abordar como tema a interação enfermeiro-paciente tendo como principal meta, ressaltar os benefícios de um bom relacionamento da equipe de enfermagem diante de um paciente acamado.
A doença é a quebra da harmonia orgânica para o ser humano, interfere na rotina, na convivência com os mais próximos e em todos os setores da vida, principalmente quando à necessidade de hospitalização e o individuo é retirado do ambiente familiar.
O hospital é um mundo completamente diferente para o paciente e ele tem que se habituar com as normas e horários que determinam todas as ações como cuidado, tratamento, exames e etc...
CERIBELLI (1977) afirma que ao ser hospitalizado, o paciente deixa sua família, trabalho e meio ambiente para adentrar em um mundo diferente, sendo obrigado, inclusive, a ter seus hábitos modificados para se ajustar às rotinas do hospital. Afirma ainda que este indivíduo traz conceitos advindos de suas relações com vizinhos, conhecidos, leituras de jornais ou revistas, ou mesmo por experiências anteriores de hospitalizações que favorecem a fuga da realidade ou a sua distorção.
ROGERS (1982), a relação de ajuda é uma relação na qual pelo menos uma das partes procura promover na outra o crescimento, o desenvolvimento, a maturidade, o melhor funcionamento e maior capacidade de enfrentar a vida.
Com base no que ROGERS (1982) afirmou, entendemos que a interação enfermeiro-paciente promove inúmeros benefícios para ambos, principalmente no momento de adaptação para o paciente, o enfermeiro deve quebrar a barreira de retração, através da comunicação e fazer o paciente se sentir num ambiente acolhedor e preparado, disposto a trabalhar pela sua melhora.
Para LITTLEJOHN (1982), a comunicação interpessoal se dá através da troca de mensagens codificáveis (verbal e não verbalmente) entre os envolvidos, marcadas pela informalidade e flexibilidade.
Entendemos que um bom relacionamento, tem que haver boas atitudes de ambas as partes,