Relação de infermeiro com paciente
Não podemos falar sobre relacionamento sem enfatizarmos a comunicação, pois esta é uma parte especial no processo terapêutico. Comunicação é a habilidade de transmitir idéias para outros e de manter a mente aberta para estender as idéias e sentimentos dos outros.
O processo terapêutico se inicia quando o paciente compartilha com o profissional da área de saúde algum conhecimento de si mesmo, que tenha significado, permitindo ao profissional conhecer seus pensamentos e sentimentos e pôr em prática suas habilidades de ouvir, falar e perceber, principalmente, aquilo que não foi dito.
È preciso que os pacientes encarem os enfermeiros como seres humanos, isso é muito importante hoje em dia, mais do que em qualquer outra época, pois, os cuidados terapêuticos estão tornado-se cada vez mais impessoais, os pacientes muitas vezes se vêem num relacionamento como uma “máquina” que pode emitir sons incompreensíveis e que parece estar no lugar daqueles cuja humanidade menospreza e discrimina.
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O enfermeiro psiquiátrico desempenha um papel importantíssimo e para obter êxito, necessita de uma preparação e de uma qualificação que o torne capaz de cuidar, entender e ajudar seus pacientes “especiais”.
A enfermagem psiquiátrica diferencia-se dos outros ramos da profissão no que se refere ao principal objeto, no caso, o esforço visando à resistência ao usuário, que requer do enfermeiro um desenvolvimento mais completo, uma compreensão especial e um maior interesse no relacionamento enfermeiro-cliente.
O cuidado de enfermagem depende do entendimento do comportamento do paciente e o seu modo de reagir. È preciso aprender a encarar o paciente como seu semelhante, sendo para ele tanto um enfermeiro como uma pessoa comum.
Quanto mais preparado o enfermeiro estiver para compreender o comportamento humano e lidar com isso, mais confiança ele terá em sua