Interacao social como combate à criminalidade
A hipótese psicológica. Explorar o exemplo do mendigo colocado propositadamente fora do auditório em que se falava sobre ajuda etc. O Estado social oficializa a solidariedade. Qual o impacto da indiferença no tratamento de presos?
• Outra idéia clássica de George Simmel, exposta em “La metrópolis y La vida mental” (em Wolf, 1950), a ideia da moça da cidade que desenvolveu um peculiar estilo de andar pela grande cidade moderna, ignorante do que ocorre ao redor, em uma atitude que poderíamos pensar indiferente e distraída ( a atitude blasée)¹
• Frente ao morador de comunidades tradicionais e reduzidas, está acostumado a lidar diariamente com uma grande quantidade de interações, situações e pessoas diferentes que demandam sua atenção; com situações
• Simplesmente, o que fazemos é ignorar a maior parte das mensagens, filtrá-las, concentrarmo-nos em alguma parte da situação ou das pessoas que nos apreça importante por razões as mais diversas e agir somente a ela. Ignoramos o resto
• Sentimos que o que acontece a estas pessoas não depende de nós, é possível que pensemos que não podemos fazzer nada ou que já foram atendidos pelos serviços públicos destinados a estas situações (polícia, urgências). Seu pedido de ajuda, seus rostos se diluem nesse marasmo todo de coisas que passam ao nosso redor, sobre as que cruzamos sem ter que prestar-lhes maior atenção, por que logo outro o fará ou por que vai conosco, e basta andar uns metros para que uma nova situação ocupe nossa atenção e nos faça esquecer a anterior.
A hipótese econômica. O desejo que se desperta e o crime que não se contém. Porque imigrantes nordestinos cometem crimes no sul? O que isso tem a ver a vigilância social e urbana? Os interesses urbanos mudam e a criminalidade também muda