Inteligencia emocional
Maria Helena Pestana* (1), João Manuel Gageiro (2), Célia Parreira (3), Artur Parreira (4)
(1)* Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
(2) Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
(3) Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro
(4) Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Resumo Os estudantes universitários apresentam diferentes estilos de aprendizagem, associáveis às suas características pessoais e sócio-demográficas, os quais influenciam a sua atitude perante as matérias,as preferências em relação às qualidades dos professores, a definição do que mais lhes agradou no curso e as propostas de melhoria que visualizam.
Quanto melhor for a compreensão destas diferenças por parte dos professores, maior será a probabilidade de se orientarem para práticas de excelência no ensino, com consequentes melhorias na aprendizagem e no sucesso académico. O estudo compara os alunos do segundo ano do curso de Economia do ISCTE com os alunos do segundo e do terceiro ano do curso de Medicina da FMUL, em 2006. Os resultados mostraram diferenças relevantes nos estilos de aprendizagem, com predominância do estilo profundo nos alunos de Medicina e dos estilos superficial e estratégico nos alunos de Economia.
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1. Introdução O artigo tem como objectivo examinar a relação entre os hábitos de estudo dos estudantes, associáveis às suas características pessoais e sócio-demográficas, e a adopção de estilos diferentes de aprendizagem.
A compreensão destas diferenças por parte dos professores aumenta a probabilidade de se orientarem para práticas de excelência no ensino, com consequentes melhorias na aprendizagem e no sucesso académico dos estudantes.
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2. Enquadramento teórico De acordo com Newble e Entwistle (1986), os estudantes manifestam preferências por um dado estilo de aprendizagem, que caracterizaram como superficial, como estratégico ou como