Integrar e gerar valor
Resumo do artigo de Fabricio Passari publicado na revista mundo da logística. www.revistamundodalogistica.com.br
Não há discussão quanto a incrível evolução tecnológica dos últimos 50 anos. Hoje voamos com a mesma naturalidade que nossos avós iam à mercearia do bairro, se uma bomba explode no Oriente Médio, em poucos minutos centenas de pessoas não só viram como já comentaram na internet – algo impensável há meros 20 anos. O que vem pela frente? Será possível avançar ainda mais em áreas como engenharia civil ou mecânica? Certamente sim, mas nem de longe na mesma escala que anteriormente, parece mais provável que o próximo século nos surpreenda com desenvolvimentos impressionantes em medicina e informática, e certamente na forma como organizamos a nossa cadeia de suprimentos, na verdade é possível que os próximos 20 anos sejam uma espécie de “anos dourados” na prática em logística. Olhando para trás. Em 1919 o mundo acabava de sir da guerra mais sangrenta da história, os Estados Unidos se firmava como maior potência industrial do planeta, seu mercado crescia a passos largos e era preciso abastecê-los. Neste cenário surge um visionário chamado Henry Ford você certamente o conhece ou conhece sua principal invenção: a linha de montagem. O que pouca gente sabe, é que ele ergueu o maior complexo industrial já feito pelo homem: A fábrica de automóveis Rouge River Plant. O raciocínio foi simples: por que movimentar milhares de toneladas de aço, madeira e borracha se posso produzir tudo no mesmo local? Assim a logística é otimizada ao extremo: não há movimentação de matéria prima nem de semiacabados. Entra minério de ferro e saem carros prontos, assim ele construiu sua visão de fábrica ideal, produzindo no mesmo local os ferros, todas as peças fundidas, vidros, plásticos, aço laminado estamparia, papel para uso interno, ferramenta para