Intangível
Com a economia em constante crescimento e mudanças causadas pela globalização, o mundo dos negócios se torna cada vez mais competitivo. A cada dia, mais empresas são abertas, porém, como diz Matarazzo (1998, p. 369) “muitas vão à falência por não saberem administrar seu fluxo de caixa”, e não sobrevivem aos primeiros anos de vida, normalmente por falta de bons controles internos e de gestão qualificada. É o que também afirma Iudícibus (2000, p. 42), quando diz que “com certa freqüência, empresas têm falido ou enfrentam problemas de sobrevivência e muitos empresários criticam terceiros quando isto ocorre, por exemplo, a alta carga tributária e juros, os encargos sociais, etc".
Entretanto, descendo a fundo nas nossas investigações, constatamos que, muitas vezes, a “célula cancerosa” não repousa naquelas críticas, mas na má gerência, nas decisões tomadas sem respaldo, sem dados confiáveis. Observamos, nesses casos uma contabilidade irreal, distorcida, em consequência de ter sido elaborada única e exclusivamente para atender as exigências fiscais. (IUDÍCIBUS, 2000, p. 42)
As empresas em geral, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte, devem possuir controles e ferramentas que auxiliem na administração e na tomada de decisões, não somente para atender obrigações fiscais, mas para administrá-las melhor, pois quanto mais as empresas se desenvolvem, mas necessários eles serão.
Uma importante ferramenta utilizada para gerir empresas é o fluxo de caixa ou cash flow, termo utilizado na língua inglesa. Ele é utilizado como ferramenta econômico-financeira, porém, em muitas empresas a contabilidade tem a obrigatoriedade de elaborar sua demonstração por meio de análise de demonstrações contábeis, a chamada DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa).
Neste artigo, será estudado o fluxo de caixa de dois pontos de vista distintos, na visão da administração financeira e na visão da contabilidade e demonstrará a sua importância.
Serão demonstradas, de forma bem