Insulina
Para que o corpo realize as atividades diárias (desde respirar até alguma atividade intensa) é necessário que tenhamos energia. A principal fonte de energia de nossas células é a glicose, que é obtida através dos alimentos, principalmente dos que contém carboidratos (amidos e açúcares).
Depois de ingerirmos o alimento, os carboidratos são quebrados em moléculas de glicose que vão para corrente sanguínea. Para fornecer energia, a glicose deve “entrar” nos tecidos (musculares, cerebrais, etc.), e para “entrar” dentro da célula ela necessita de uma “chave que abra a porta”. Essa “chave” é a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, como observamos na figura:
A insulina também exerce a função de regular a quantidade de glicose que permanece no sangue. Sendo assim, com a falta, ou com o mau funcionamento da insulina, a quantidade de glicose no sangue fica desregulada, podendo ocorrer à hiperglicemia (elevada taxa glicose).
Diabetes Mellitus
É uma disfunção metabólica, crônica, degenerativa que leva o sangue a apresentar taxas elevadas de glicose. A Diabetes Mellitus (DM) está afetando a população de forma cada vez mais crescente, tornando-se um sério problema de saúde pública em todo o mundo, de modo que, se não tratada e controlada de forma eficaz, pode acarretar em sérias doenças. Diagnóstico
O diagnóstico é realizado através de exame de sangue e considera-se DM se houver a presença de dois valores de glicemia acima de 126mg/dl (aferidas com um jejum mínimo de 8h). O ideal é que o valor da glicemia seja de até 100 mg/dl.
Classificação
A diabetes é classificada da seguinte forma:
• Tipo 1: ou diabetes insulino-dependente acomete de 5% a 10% da população diabética, de qualquer faixa etária, ocorrendo quando o organismo não consegue produzir insulina.
• Tipo 2: diabetes não insulino-dependente, presente em 90% a 95% dos indivíduos diabéticos. O paciente apresenta resistência à insulina, ou seja, as células não reconhecem