Insuficiência renal crônica (irc)
A falência renal pode afetar qualquer pessoa e pode ocorrer a qualquer momento da vida. A doença normalmente progride de forma lenta, mas gradual, resultando em múltiplos sinais e sintomas decorrentes da incapacidade do rim de manter a homeostasia interna. A Insuficiência Renal Crônica- IRC, é uma doença onde há uma perda progressiva e, geralmente, irreversível da função renal de depuração, sendo qualificada em leve, moderada e grave ou terminal (BARROS et al, 1999). Nessas circunstâncias o rim não consegue realizar sua função filtradora, isto é, retirar do sangue todas as escórias metabólicas, como uréia e creatinina que chegam a ele, e que devem ser eliminados na urina, além de influenciar em outras importantes funções no organismo, como produção de eritropoitina e da forma ativa de vitamina D. Embora não exista cura para a falência renal, estão disponíveis várias modalidades de tratamento: • Hemodiálise (HD): consiste na filtração do sangue através de um processo extracorpóreo de depuração mediado pela membrana de um deslizador, que funciona como um rim artificial. A duração de cada sessão desta terapêutica varia de 3 a 4 horas, 3 vezes por semana. Para a realização deste tratamento, torna-se necessário a utilização de um acesso vascular, que pode ser temporário, como os cateteres de vaso profundo de duplo lúmen, ou permanentes: fístula arteriovenosa. • Diálise Peritoneal Intermitente - DPI: realizada 2 vezes por semana, com duração mínima de 24 horas, com tempo de permanência de 30 minutos, necessitando de ambiente hospitalar e pessoal treinado. • Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua - DPAC: permite a realização em domicílio pelo paciente e/ou responsável, sendo 4 trocas diárias, com tempo de permanência de 4 a 6 horas. • Diálise Peritoneal Contínua Assistida por Cicladora - CCPD ou Diálise Peritoneal Automática - DPA: realizada a noite durante o sono do paciente, ficando este