Terapeutica da insuficiencia renal cronica em pequenos animais
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA
TERAPEUTICA DA INSUFICIENCIA RENAL CRÔNICA (IRC)
RIO VERDE – GOIÁS
2014
Sumário
Resumo
A definição da Insuficiência Renal Crônica (IRC) ou Doença Renal Crônica (DRC), atualmente é bem âmpla, e segundo Bastos, Kirsztajn (2011) baseia-se em alterações na taxa de filtração glomerular e/ou presença de lesão parenquimatosa mantidas por pelo menos três meses. Segundo Bellodi, (2008) é resultado de uma falência renal que persiste por um longo período de tempo (meses à anos), levando à lesões irreversíveis e causando declínio de sua função. A IRC é uma patologia frequente em animais de companhia, e segundo Bellodi (2008), devido à elevada casuística de enfermidades causadores de Insuficiência Renal, como Erlichiose, Leptospirose, Cinomose, Leishmaniose Viceral Canina, entre outros, é crucial o diagnóstico precoce, para que se evite a progressão do quadro para a fase terminal, preservando a função do órgão em questão e mantendo a qualidade de vida.
Introdução A insuficiência renal ocorre quando cerca de 75% dos néfrons de ambos os rins estão comprometidos (Nelson; Couto, 2001), e pode ocorrer de duas formas, a Insuficiência Renal Aguda (IRA) e a Insuficiência Renal Crônica (IRC) (Poppl; Gonzáles; Silva, 2004). Segundo Giovanni (2003), quando o quadro clínico está instalado como lesão renal primária, a função renal tende a se estabilizar por um período, tendo que ser observada e tratada, pois progride constantemente por semanas e às vezes meses, contribuindo assim para uma instalação do quadro de insuficiência renal crônica (IRC), que é caracterizada como irreversível. A definição de IRC é baseada em três componentes:
Anatômico estrutural – marcadores de dano renal
Componente funcional – baseando-se na TFG (Taxa de Filtração Glomerular)
Componente temporal Tal definição enquadra como portador de IRC qualquer indivíduo que, independente da causa