Instrumento de política de conciliação
Tese
Constituído através de um modelo fascista de governo, o “Varguismo” (como se conhece o período) elaborou habilidoso projeto político-ideológico nacional.
O estado penetra nos domínios da sociedade civil, onde pelo poder de manipulação e controle assume a direção de organização da sociedade como na educação, cultura econômica do país.
O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que se torna a ferramenta de controle e difusão instituídos pela ditadura varguista. Durante o Estado Novo foi criado o sistema de propaganda do governo, que era discurso de legitimação da necessidade de realizar propaganda[1].
Argumento Um.
Período Vargas de governo, caracterizado pelo autoritarismo, onde a idealização de uma identidade étnico-social se dá através de novas perspectivas de compreensão, da qual não vai ser vis pela questão racial, num país que a realidade da escravidão e domínio dos grupos existentes se esconde sob mito da democracia racial, em dias atuais[2].
Argumento Dois.
O cinema será o livro de imagens de propaganda, onde a propaganda do governo será veiculada a classe analfabeta. Pode-se dizer que o rádio foi o maior domínio varguista de controle da massa, faria do governo Vargas pioneiro de difusão nos moldes do nazi-facismo.
O domínio era tamanho que autores de sucesso fizeram músicas homenageando o Estado Novo, que era veiculada pelo rádio, com transmissão na Rádio nacional, onde radialista Almirante era peça central figura importante da época.
Então, é aqui que teremos o samba sendo caracterizado, e se tornando, a identidade nacional, pela cultura popular[3].
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[1] Página 217-219, a perspectiva elementar do autor.
[2] Página 211-212
[3] Página