Instrumentaliza O Da Filosofia Como Disciplina
Amarildo A. P. Ferreira
Instrumentalização da Filosofia como Disciplina Escolar
Há evidência, de que ao tomar este tema como estudo não se perceba o quanto alguns documentos oficiais são de certa forma manipuladores e defendem em alguns pontos, interesses do Estado e uma minoria dominante. Em especial o capitalismo e a manutenção da ordem social, de valores herdados como o sectarismo, fanatismo, tribalismo e falta de autonomia. O que propõe MURCHO, numa análise crítica ao ensino, é que este, assume uma característica doutrinadora diante de nossos jovens estudantes. Conduzindo-os à um totalitarismo, condição em que a autonomia intelectual representa um perigo eminente a essa nova ordem. Ainda sobre o que propõe os documentos, cabe a escola e ao professor direcionar àqueles que estão sendo ensinados, a forma adequada de ser cidadão. Apresentam subsídios e ideias prontas; condições que doutrinam os jovens a viverem o que é politicamente correto. Eis aqui o manual promovido pelas secretarias, de como viver em sociedade. De forma consciente ou “anestesiada” pelo sistema, as pessoas envolvidas na educação, ou ensino como prefere MURCHO e aponta ARANHA ao se referir a instrumentalização da Filosofia como disciplina escolar com o único compromisso; em preparar para o exercício da cidadania e não para a autonomia do pensamento crítico. Quem no exercício de sua profissão, não participou de reuniões em que a pauta foi direcionada a projetos antagônicos e fora de contesto? Exemplo: um projeto voltado para o meio ambiente onde o resultado é a produção de trabalhos onde se utilizam materiais nada ecologicamente corretos. Para se ensinar Cidadania não seria mais adequado recorrer antes a uma reflexão filosófica criando argumentos a partir das indagações: O que fazer?, Por que fazer? e Como fazer?. Exemplo simplista, mas que não deixa de ilustrar em como as instituições de ensino podem ser