Instituições assistenciais
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O presente trabalho busca analisar o trabalho de conclusão de curso: ”Cooperação da Legião Brasileira de Assistência – Em Três Comunidades do Estado do Rio de Janeiro”, apresentado em 1948 pela aluna, CLINÉIA MARTINS DE ALMEIDA, correlacionando-o com os textos apresentados em aula. A Clinéia logo no início de seu trabalho, deixa claro que a sua finalidade é a organização do catálogo das obras sociais existentes na Legião Brasileira de Assistência, na qual ela atuou como estagiária. A LBA foi fundada em 1942, e de acordo com a Iamamoto foi a primeira grande instituição de assistência no Brasil, tornando-se um órgão de colaboração com o Estado e atuando em conjunto com os movimentos da ação social e da ação católica, teve grande influência na institucionalização das Escolas de Serviço Social já existentes, e viabilizando o surgimento de novas escolas à nível nacional. Reservava a presidência às primeiras damas, iniciando-se com Darcy Vargas. A LBA teve como objetivo inicial mobilizar a opnião pública para apoiar o “esforço de guerra”, e para isso realizava eventos para os soldados mobilizados e prestava assistência às famílias dos convocados; toda a sua organização estava intimamente ligada ao preço que se deveria pagar pelo engajamento do país na guerra, “visando o bem comum”. Em um período marcado por grandes transformações sócio-econômicas, agravado pela internacionalização do comércio que com o fim da Segunda Guerra Mundial torna necessária a utilização de estratégias para que sejam camufladas as péssimas condições de vida e de trabalho a que são condicionados os operários; que devido a mecanização do campo viram-se obrigados à migrar para os grandes centros urbanos, sendo expostos a péssimas condições de moradia, viram suas horas de trabalho serem aumentadas enquanto o salário em si foi diminuído, estavam a todo tempo expostos a acidentes e a doenças, devido às péssimas condições de trabalho que lhes eram oferecidas, pois mal conseguiam alimentar-se e