Instalações apícolas
1. Habitação das abelhas
1.1 Alojamentos Naturais
Na natureza as abelhas constroem seus ninhos em ocos de árvores, fendas de pedras, barrancos, formigueiros, cupinzeiros, casas de tatu abandonadas e outras cavidades. 1.2 Colméias Rústicas
Caixotes sem dimensões padronizadas utilizados para criar as abelhas, por serem construídas de forma artesanal, são de baixo custo e por este motivo, ainda hoje são utilizadas em algumas regiões no mundo. No entanto, economicamente não compensam, pois resultam em baixa produtividade e o produto obtido é de baixa qualidade.
1.3 Colméias Racionais ou Mobilistas
Com a evolução tecnológica, novos modelos de caixas foram desenvolvidos. As que mais se destacaram são:
• Colméia Langstroth, Americana, Standard, Padrão ou Universal
• Colméia Dadant
• Colméia Jumbo
Essas colméias acima relacionadas possuem pontos fundamentais em comum, diferindo apenas no formato e nas dimensões. A colméia Langstroth é a mais utilizada. Idealizada em 1852, por Lorenzo Loraine Langstroth que descobriu o “espaço-abelha”, medida que estabeleceu espaço exato para o trânsito e trabalho das abelhas dentro da colméia. É a colméia mais difundida no mundo e recomendada como colméia padrão pela Confederação Brasileira de Apicultura – CBA.
Vantagens da colméia Langstroth:
• Facilita o manejo;
• Favorece a alta produção de mel;
• Possibilita a centrifugação dos favos e seu reaproveitamento;
• Possibilita a produção de mel de boa qualidade.
1.4 Partes da colméia Langstroth
FUNDO – conhecido também como assoalho, é a base sob a qual se assenta o ninho da colméia. 555 mm de comprimento;
NINHO – é o compartimento de incubação da colméia, sendo a parte reservada à postura da rainha e ao desenvolvimento das crias.
MELGUEIRAS – Conhecidas também como alças, são destinadas ao armazenamento do mel e pólen, sendo colocadas sobre o ninho podendo ser uma, duas ou mais.
TAMPA – é a peça que fecha a parte superior da colméia