insonia idosos
BENZODIAZEPÍNICOS
Os chamados benzodiazepínicos são classificados de acordo com a duração de sua ação (meia-vida). Nos idosos a meia vida desses medicamentos costuma ser maior, de tal forma que o flurazepam e o diazepam podem chegar a uma meia-vida de mais de 100 horas.
O lorazepam (Lorax®, Mesmerin®) é o benzodiazepínico com melhor ação hipnótica e ansiolítica em idosos
Midazolam: benzodiazepinico com menor meia vida, entretanto, numa porcentagem de até 12% dos casos pode haver agitação paradoxal e/ou confusão mental noturna.
Para pacientes suspeitos de portarem Apnéia do Sono, cujo diagnóstico pode ser suspeitado pelo roncar muito alto e em surtos, devem ser evitados os benzodiazepínicos em geral.
ANTI-HISTAMÍNICOS
Alguns antihistamínicos, como por exemplo, a difenidramina (antialérgico), cicloheptadina (Periatim®) ou a prometazina (Fenergam®) costumam ser usados como hipnóticos por profissionais que evitam benzodiazepínicos. Não se recomenda essa prática, tendo em vista os efeitos colaterais dos antihistamínicos, bem como a grande probabilidade do efeito paradoxal e agitação em idosos. ANTIDEPRESSIVOS
Alguns antidepressivos tricíclicos, como é o caso da amitriptilina (Amytril®, Tryptanol®) podem ter um bom efeito hipnótico. Na realidade eles são preferíveis quando a eventual causa da Insônia possa estar sendo a depressão. Nos idosos, entretanto, devemos estar atentos para os efeitos anti-colinérgicos desses medicamentos tricíclicos, tais como a constipação intestinal, a glossite por ressecamento de mucosas, excesso de sudorese, hipotensão e, principalmente em homens idosos, a retenção urinária ou prostatismo. A nortriptilina (Pamelor®), também um antidepressivo tricíclico, tem menos efeitos anti-colinérgicos e pode induzir também ao sono. A dose capaz de induzir ao sono chega a ser até menor que a dose terapêutica para a depressão. Assim sendo, tendo em vista a ausência de possibilidade de dependência,