Inserção de um novo ensino: como mudar o ensino básico não apenas mudando seu nome?(
ARROYO, Miguel g. CICLO DESENVOLVIMENTO CICLO DE HUMANO E FORMAÇÃO DE EDUCADORES. Minas Gerais: Educação & Sociedade, ano XX, nº 68, Dezembro/99.
O autor levanta uma discussão que percorre anos, a educação básica deve mudar? Como? Pra onde? Vivendo o dia-a-dia nas escolas o autor identifica apenas uma mudança. O nome. Se chamava primeira a quarta série e agora se chama primeiro ciclo.
‘’ Os ciclos não são mais uma proposta isolada de algumas escolas, a nova LDB os legitimou e estão sendo adotados por muitas redes escolares.’’ (pág. 143).
‘‘Nos seminários e congressos de professores, nos encontros com dirigentes municipais e estaduais sempre nos colocam as mesmas questões: como nos preparar para trabalhar com ciclos? Quanto tempo dedicamos à preparação, que cursos oferecemos, que competências prévias desenvolvemos, como avaliamos se os profissionais estão prontos para iniciar a organização dos ciclos?’’ (pág. 144).
‘’Quando se critica a escola básica afirmando ser de má qualidade, logo se pensa em treinar seus profissionais. Se a prática é de má qualidade só há uma explicação, a má qualidade no preparo dos mestres.’’ (pág. 146).
‘’É curioso constatar que é no campo da formação de profissionais de educação básica onde mais abundam as leis e os pareceres de conselhos, os palpites fáceis de cada novo governante, das equipes técnicas, e até de agências de financiamento, nacionais e internacionais. Na formação de profissionais do magistério superior, ou para as áreas de saúde, engenharia, direito, arquitetura, não se adota a mesma lógica dedutiva, nem se prescrevem e modificam com tanta facilidade as atribuições e incumbências por meio de leis e pareceres.’’ (pág. 151).
‘’Penso que uma das tarefas urgentes das pesquisas e análises, das políticas e dos currículos de formação é superar a visão tradicional e avançar em outro olhar que leve as