MONOGRAFI 1
1.1 JUSTIFICATIVA
De acordo com Pinto o educador de adultos tem que admitir sempre que os indivíduos com os quais atua são homens normais e realmente cidadãos úteis. Tem de considerar o educando não como um ser marginalizado, um caso de anomalia social, mas ao contrário, como um produto final da sociedade em que vive (PINTO, 2000, p. 82).
O analfabeto é visto como uma pessoa desqualificada para o exercício da cidadania, como um mal a ser extirpado, sem que haja o reconhecimento da sua participação como pessoa constitutiva e construtora da sociedade e produtora de conhecimento. Muitas vezes os analfabetos aparecem como sendo os responsáveis pelas mazelas do país, e como “doente social”.
Por isso é preciso educar os adultos, antes de tudo para que o preconceito seja eliminado e o país possa ser mais coeso e mais solidário, é mister educá-los para que cada homem e cada mulher possam ajustar-se a vida social.
Assim sendo, um educador da EJA precisa transformar-se em um tutor eficiente de atividade de grupos, evidenciando a importância da prática do assunto a ser estudado, demonstrando entusiasmo pelo aprendizado e a sensação de que aquele conhecimento fará diferença na vida dos alunos. Deve transmitir força, esperança e esclarecendo que os conhecimentos adquiridos poderão mudar as vidas dos alunos e não simplesmente preencher espaços em seus cérebros.
É importante lembrar que muitas vezes esses educadores insistem em ensinar os adultos com as mesmas técnicas didáticas usadas em colégios primários ou secundários, ou seja, a mesma pedagogia que é usada com crianças e adultos.
A educação de jovens e adultos tem como desafio preparar o educando, que está inserido no contexto social, para superar tendências individualistas de comportamentos, especialmente os de natureza duvidosa causadores de sérios problemas sociais tais como a apatia, o consumismo, a indiferença e a prepotência.
À medida que a sociedade vai se desenvolvendo, a necessidade da educação de